Editorial - Uma revolução silenciosa

Por Portal Opinião Pública 18/06/2025 - 12:25 hs
Foto: Freepik.com / Reprodução

A inteligência artificial deixou de ser apenas um conceito. Hoje, sua aplicação em diferentes aspectos do cotidiano faz dela um item que não pode mais ser visto somente como um acessório e sim como uma ferramenta mais e mais importante. Porém, como muitas coisas presentes em nossas vidas, ela tem seus lados bons e ruins.

É inegável que a IA tem benefícios muito grandes. Seu uso na medicina, por exemplo, tem ajudado com a identificação de diagnósticos. Outro uso frequente desta ferramenta é na automação de tarefas, das mais simples, como acender uma lâmpada ou ligar um aparelho em nossas casas, até em processos complexos, como na indústria. A capacidade de processamento de informações da IA em velocidades altíssimas também permite a chegada de soluções sobre diversos temas em poucos cliques. Enfim, sua aplicação já faz parte do cotidiano e evolui a cada dia.

Contudo, o crescimento em sua utilização também gera preocupações. Uma das principais é relacionada ao mercado de trabalho, uma vez que o crescimento da automação de diferentes serviços fará com que muitos profissionais precisem se qualificar ainda mais para trabalhar com as novas ferramentas, sem contar a possibilidade do fim de milhões de postos de trabalho pelo mundo. Outra preocupação gira em torno da dependência que a IA pode gerar, limitando aspectos como criatividade e originalidade de alguns trabalhos. Isso sem contar em questões como privacidade dos dados e mau uso de algoritmos para espalhar mentiras ou conteúdos nocivos.

Por mais que o potencial da IA seja inegável, que sua utilização seja uma realidade cada vez mais intrínseca em nosso cotidiano e que o caminho de evolução seja irreversível, é necessário caminhar para tornar essa ferramenta algo que seja útil e que seus prejuízos sejam dirimidos, buscando uma regulação para um uso justo e voltado para torná-la uma aliada poderosa.